segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Livros Trouxas... Valem a Pena?



Já caminhou por Hogwarts observando a movimentação dos alunos à procura de um leitor? Tenho que confessar: fiz muito isso na minha época como aluna, e você, leitor, deveria fazer isso também. Facilmente encontrará um exemplar trouxa por aí. E não precisa procurar apenas em Hogwarts. Já vi esta mesma cena no Beco Diagonal, diversas vezes. Por incrível que pareça, raramente encontro um título igual ao outro. Alice no País das Maravilhas, Orgulho e Preconceito, Peter Pan... Os bruxinhos sabem bem como escolher o que leem. É claro que sempre aparece uma "fruta podre" no mundo literário, e isso não é diferente no mundo trouxa. Diversos jovens (para não dizer crianças), andaram lendo Cinquenta Tons de Cinza, um livro que obviamente é para adultos... Apesar de que até mesmo para eles seja uma leitura forte. Não importa onde eu esteja, seja no mundo trouxa ou bruxo, sempre encontro um adolescente na posse de tal livro. Bem, não se pode ter tudo, não é verdade?

Apesar do lado ruim, ainda há algo no mundo trouxa relacionado a literatura que me encanta. Fanarts. O que são fanarts? Simplesmente desenhos incríveis feito por leitores trouxas, com a representação exata de personagens literários que estimulam a imaginação de quem desenha e de quem aprecia a arte. Muitos dos desenhistas acabam ficando conhecidos por determinado desenho, algumas vezes não tendo mais do que seus "15 minutos de fama". Na maior parte das vezes, os desenhos são focados em partes chave do livro escolhido... E com partes chaves, quero dizer cenas favoritas, seja do desenhista, seja de boa parte dos leitores. O mais fascinante é o capricho que os fãs tem com sua obra de arte, podendo até mesmo ser mais realista do que uma pintura grega.

Ainda poderia falar de cosplay literário, ou das adaptações cinematográficas, mas creio que esses sejam assuntos para próximas edições. Antes de terminar isso aqui dar-lhes-ei uma dica: Leiam pelo menos um livro trouxa. Poderão perceber uma semelhança entre os exemplares trouxas e bruxos, até porque, não somos diferentes em tudo.


Por Jullien M. Bassani

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