Já caminhou
por Hogwarts observando a movimentação dos alunos à procura de um leitor? Tenho
que confessar: fiz muito isso na minha época como aluna, e você, leitor,
deveria fazer isso também. Facilmente encontrará um exemplar trouxa por aí. E
não precisa procurar apenas em Hogwarts. Já vi esta mesma cena no Beco
Diagonal, diversas vezes. Por incrível que pareça, raramente encontro um título
igual ao outro. Alice no País das Maravilhas, Orgulho e Preconceito, Peter
Pan... Os bruxinhos sabem bem como escolher o que leem. É claro que sempre
aparece uma "fruta podre" no mundo literário, e isso não é diferente
no mundo trouxa. Diversos jovens (para não dizer crianças), andaram lendo
Cinquenta Tons de Cinza, um livro que obviamente é para adultos... Apesar de
que até mesmo para eles seja uma leitura forte. Não importa onde eu esteja,
seja no mundo trouxa ou bruxo, sempre encontro um adolescente na posse de tal
livro. Bem, não se pode ter tudo, não é verdade?
Apesar do
lado ruim, ainda há algo no mundo trouxa relacionado a literatura que me
encanta. Fanarts. O que são fanarts? Simplesmente desenhos incríveis feito por
leitores trouxas, com a representação exata de personagens literários que
estimulam a imaginação de quem desenha e de quem aprecia a arte. Muitos dos
desenhistas acabam ficando conhecidos por determinado desenho, algumas vezes
não tendo mais do que seus "15 minutos de fama". Na maior parte das
vezes, os desenhos são focados em partes chave do livro escolhido... E com
partes chaves, quero dizer cenas favoritas, seja do desenhista, seja de boa
parte dos leitores. O mais fascinante é o capricho que os fãs tem com sua obra
de arte, podendo até mesmo ser mais realista do que uma pintura grega.
Ainda
poderia falar de cosplay literário, ou das adaptações cinematográficas, mas
creio que esses sejam assuntos para próximas edições. Antes de terminar isso
aqui dar-lhes-ei uma dica: Leiam pelo menos um livro trouxa. Poderão perceber
uma semelhança entre os exemplares trouxas e bruxos, até porque, não somos
diferentes em tudo.
Por Jullien
M. Bassani
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