Os elfos
doméstico não são estranhos a nós, bruxos, principalmente para aqueles que
possuem porte financeiro o suficiente para poder manter um destes. Essas
criaturas mágicas nos servem, sendo fiéis a seus senhores ou às instituições
nas quais trabalham. Muitos levam extremamente a sério a questão da obediência,
mesmo que a propriedade sobre o elfo não seja oficialmente licenciada. Quando
cometem alguma indiscrição em relação aos donos, um elfo doméstico pode chegar
ao ponto de se auto-flagelar, simplesmente como forma de punição. Elfos
domésticos não são remunerados, a tarefa de servir à família é um dever
sagrado, que passa de geração em geração. Ao receber uma peça de roupa –
qualquer uma, diga-se de passagem – o elfo doméstico é dado como livre, o que
pode ser visto como uma vergonha para muitos deles.
Possuem
características parecidas com as dos seres humanos, com diferenciação quanto as
suas orelhas pontudas e grandes, a pele enrugada e o nariz comprimido. Podem
viver em média 200 anos. Seus trajes são geralmente assemelhados a trapos ou
fronhas de travesseiro. Os elfos domésticos possuem seu próprio tipo de magia,
que é diferente daquela usada por nós, bruxos. Eles são muito poderosos,
podendo anular encantos bruxos. Contudo, usam esse poder em prol de seus
mestres. Um fato curioso é que embora seja impossível aparatar em Hogwarts,
elfos domésticos conseguem chegar até lá por meio de sua própria maneira de
teletransporte. Eles comem de tudo, mas nunca os dê cerveja amanteigada, pois
esta tem o mesmo efeito que álcool, embebedando-os.
Alguns
poucos elfos domésticos, considerados “diferentes”, querem a liberdade invés de
acharem-na vergonhosa. Estes exigem trajes de qualidade, invés dos velhos
trapos, e querem ser remunerados por seu trabalho, recebendo também dias de
folga. Ainda hoje este é um comportamento estranho para a espécie, mas há casos
de toparmos com alguma dessas criaturinhas idealistas. Alguns bruxos defendem a
causa dos elfos domésticos, aderindo a ela em prol da defesa dos chamados
“direitos dos elfos domésticos a viver uma vida mais digna”. A estes unem-se
muitos ambientalistas e fanáticos pelo sensacionalismo.
Por Jullien
M. Bassani
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