segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Meios de Transporte Mágicos





Em nosso cotidiano mal percebemos a variedade e a eficiência dos transportes do mundo mágico. Desde carros trouxas enfeitiçados até criaturas, eles são regulamentados, fiscalizados e administrados pelo Departamento de Transportes Mágicos, localizado no nível 6 do Ministério da Magia. Abaixo, estão citados os veículos mais utilizados pelos bruxos.

O transporte mais famoso é, sem dúvidas, a vassoura voadora. Usada no esporte mais popular do Mundo Bruxo, o Quadribol, a mais almejada é a de corrida. A vassoura pode ser encontrada de diversas marcas e formas. Algumas são acompanhadas por feitiços ou artigos especiais, como alarme anti-roubo (vassoura Bluebottle), o verniz contra azaração e os mecanismos de controle de vibração das Vassouras Cleansweep e o Feitiço Amortecedor. Equipada com um feitiço inquebrável de freagem, a Firebolt é a vassoura profissional mais cara.

A aparatação é a capacidade desaparecer em um lugar e aparecer instantaneamente em outro, sendo um gênero de teletransporte. Devido a consequências terríveis que podem vir a acontecer com quem usa este meio de maneira imprópria, como quando uma parte do corpo fica no lugar em que o bruxo aparatou (estrunchamento), apenas bruxos maiores de idade têm permissão para aparatar. Essa técnica exige um acompanhamento de aprendizado especial do instrutor do Centro de Testes de Aparatação do Ministério da Magia.

Menos utilizadas, as criaturas também podem ser úteis para o deslocamento. Os testrálios, criaturas que só podem ser vistas por quem já presenciou a morte de alguém, são capazes de carregar carruagens e de voar, assim como os hipogrifos. Já a chave de portal trata-se de um objeto qualquer que, sob efeito do feitiço Portus, transporta para um local pré-determinado quem o toca no momento correto. Permite a viagem de um grupo com um número considerável de pessoas a um lugar muito distante, sem a necessidade de um conhecimento específico por parte de seu usuário, como exige a aparatação.

Caso você encontre um meio de transporte trouxa aparentemente sem utilidade alguma, não fique preocupado. Você pode transformá-lo em um veículo bruxo com alguns feitiços. Assim, uma moto ou um carro podem se tornar invisíveis, suportar um número maior de malas ou passageiros (com o Feitiço Indetectável de Extensão), agir por conta própria, caminhar por um e até mesmo voar. O Nôitibus Andante, por exemplo, se trata de um ônibus comum de três andares, mas com particularidades mágicas. Ele corre pelas ruas das cidades sem que os trouxas percebam, passando por lugares que ônibus normais não passariam, e basta que os bruxos apontem sua varinha para o céu para que ele seja convocado. Durante o dia, o Nôitibus possui cadeiras que se mexem conforme o movimento de ônibus; à noite, são substituídas por camas de metal.

Desde que cadastrada na Divisão de Licenciamento das Redes de Flu, processo que necessita de um formulário avaliado por uma comissão da divisão antes de ser aprovado ou reprovado, qualquer bruxo pode possuir em sua casa uma lareira conectada à rede de Flu. Nessa divisão, têm-se três setores importantes, cada um responsável por um quesito: fiscalização das redes, criação de novas redes e manutenção das redes. A Rede de Flu permite que os bruxos viajem de uma lareira a outra. Para isso, é necessário o pó de flu, que, ao ser jogado no fogo, cria uma chama verde que envolve a pessoa, e dizer claramente o lugar para onde deseja ir.

Para encerrar, citaremos outros não conhecidos, porém igualmente curiosos. Os vagonetes se deslocam abaixo do banco dos bruxos, Gringotes, por trilhos interligados que permitem o deslocamento a qualquer cofre. Já os barcos de Hogwarts que conduzem os primeiranistas na sua primeira noite no castelo até parecem não ser mágicos, mas se deslizam sozinhos pelo lago do castelo. Por fim, o Expresso de Hogwarts. A maria-fumaça, mesmo não sendo muito diferente das demais, não pode ser visualizada por trouxas e se localiza em um ponto na estação King's Cross onde apenas bruxos conseguem acessar.


Por Jullien M. Bassani

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